No final dos anos 80 uma banda nacional fazia um rock performático de qualidade e que agradavam por demais os nossos exigentes ouvidos, era o Casa das Máquinas. Formada por ex-integrantes dos Incríveis, a banda mandava muito. Furei o disco “Casa de Rock” de 1976 de tanto ouvir e viajava no clipe do pessoal sem camisa entre grandes máquinas mandando ver. Certo dia A Casa foi fazer um show em Floripa. Juntamos a turma para ir ao show, no meio da fumaça “calçamos” nossos bolsos com pequenos recipientes (de vidro) abarrotados de Whisky que passavam longe, bem longe de Johnnie Walker e Black Label, e se fomos para a FAC (Federação Atlética Catarinense). Lugar de estrutura pobre, sem a polícia por perto, deu a lógica, o Show acabou em pancadaria, com diversas garrafas indo parar em cima do palco. Netinho e Pisca, do Casa das Máquinas, ficaram putos e encerram o show depois de tocarem 3 ou 4 músicas. A galera rebelde por natureza queria quebrar o ginásio, a polícia chegou para acalmar os ânimos e nos mandar para casa. Saímos todos frustrados, acendemos um careta, mandamos os meganhas para aquele lugar e fomos pra casa do Kiko ouvir o psicodélico Pink Floyd (Meddle de 1971) acotovelados num quarto de 2 x 2. E, o que é pior, sem nenhuma guria por perto. Teve gente que levitou aquela noite. ♪♪ Essa é a vida, gostosa e divertida ♪♪♪
A transição do Rock ao Dance no final dos anos 70 e toda a década de 80, contada com humor e irreverência. Compartilha-se aqui as experiências musicais de quem viveu a transição desta que é considerada a época musical de ouro. Do rock ao Dance vai mexer com a memória da sua infância, da sua juventude e, especialmente, com suas emoções.
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sábado, 18 de fevereiro de 2012
Essa é a vidaaaaa, gostosa e divertidaaaa
No final dos anos 80 uma banda nacional fazia um rock performático de qualidade e que agradavam por demais os nossos exigentes ouvidos, era o Casa das Máquinas. Formada por ex-integrantes dos Incríveis, a banda mandava muito. Furei o disco “Casa de Rock” de 1976 de tanto ouvir e viajava no clipe do pessoal sem camisa entre grandes máquinas mandando ver. Certo dia A Casa foi fazer um show em Floripa. Juntamos a turma para ir ao show, no meio da fumaça “calçamos” nossos bolsos com pequenos recipientes (de vidro) abarrotados de Whisky que passavam longe, bem longe de Johnnie Walker e Black Label, e se fomos para a FAC (Federação Atlética Catarinense). Lugar de estrutura pobre, sem a polícia por perto, deu a lógica, o Show acabou em pancadaria, com diversas garrafas indo parar em cima do palco. Netinho e Pisca, do Casa das Máquinas, ficaram putos e encerram o show depois de tocarem 3 ou 4 músicas. A galera rebelde por natureza queria quebrar o ginásio, a polícia chegou para acalmar os ânimos e nos mandar para casa. Saímos todos frustrados, acendemos um careta, mandamos os meganhas para aquele lugar e fomos pra casa do Kiko ouvir o psicodélico Pink Floyd (Meddle de 1971) acotovelados num quarto de 2 x 2. E, o que é pior, sem nenhuma guria por perto. Teve gente que levitou aquela noite. ♪♪ Essa é a vida, gostosa e divertida ♪♪♪
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