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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A briga das baladas

Os pais de Rod Stewart nasceram na Escócia, la pelos lados do Nazareth (a banda), mas ele era britânico. Sua música "Sailling" tocava mais ou menos 8 vezes por dia, nos anos 80, em todas as rádios aqui no Brasil e não deixava ninguém sentado nos clubes, nos bailes, na rua, na fazenda. Nas festinhas improvisadas, em casas vazias para alugar, em quadras de futebol e até em salas de aula (quem não lembra das festas da Engenharia que ocorriam na Universidade Federal de Santa Catarina a UFSC?), o "mela cueca"  do britânico retumbava por todos os cantos na voz rouca e áspera do loiro narigudo e lindo (para as gatas), enquanto os rapazes se aproveitavam para "malhar" numa dança de corpo colado com finais imprevisíveis. Se "Sailling" atacava de um lado, de outro a balada "Love Hurts" do Nazareth não nos deixava em paz. A briga era de cachorro grande e de muita competência musical. Eu estou navegando, dizia Rod, enquanto Dan McCafferty lidava com as dores do amor (a dor de cotovelo que ninguém queria para si) e que levavam algumas "minas" às lágrimas e aumentavam a testosterona nos rapazes. Dançar para que? Comentávamos nas rodas de fumaça. O negócio era ficar paradinho, do tipo, estátua, cheirando um almíscar selvagem no "cangote" e sonhando com um final feliz.   

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